sexta-feira, 31 de agosto de 2012

resumo da Avaliação da Aprendizagem


1 - Caracterize o modelo de Ensino para Mestria segundo Bloom.
Avaliação Formativa- Realiza-se durante o ensino e incide sobre um número reduzido de objetivos educacionais. Os resultados obtidos servem ao professor para corrigir estratégias, identificar dificuldades de aprendizagem e introduzir mecanismos de remediação.
Avaliação Criterial- Somativa determina a capacidade do aluno para atingir o padrão de desempenho estabelecido pelo professor. 
Avaliação de Desempenho- Critério de proficiência estabelece os índices de realização escolar implica no domínio total dos materiais lecionados.
Segundo Bloom o modelo para a mestria possui um conjunto de características próprias que o distinguem dos restantes modelos comportamentalistas. Cada aluno progride à medida do seu ritmo.
2 - Discuta as diferenças entre o processo avaliativo defendido pela Escola Tecnicista e o processo avaliativo da Escola Libertadora.
Escola Tecnicista- O professor era o executor do planejamento. Os alunos passavam por uma avaliação prévia, para que o professor pudesse estabelecer Pré-requisitos para atingir os objetivos formulados era de acordo com a ideologia do regime militar e político. O professor é apenas um elo de ligação entre a verdade científica e o aluno, é o técnico responsável pela eficiência do ensino. O aluno é um ser fragmentado, espectador que está sendo preparado para o mercado de trabalho para "aprender a fazer".
Escola Libertadora ou Progressista- Está voltada para o domínio crítico dos conteúdos, a formação da cidadania e a transformação da realidade. O professor surge como autoridade competente que conduz o processo de ensino-aprendizagem, valorizando o ensino crítico dos conteúdos como meio de instrumentalização do aluno para uma prática social transformadora. Baseada no diálogo, no debate e na reflexão.   
  
3 - Pesquise e escreva um texto expondo suas principais impressões sobre o panorama histórico da avaliação da aprendizagem escolar no Brasil.  
 Considerando-se a avaliação como um processo, veremos os acontecimentos dinâmicos, em evolução, sempre em continuas mudanças. Através do tempo, são verificados as principais tendências e desenvolvimento do processo avaliativo em diferentes fases históricas.
Em meados dos séculos XVI e XVII, no Brasil predominava a pedagogia jesuística, com influência barroca e de característica expositiva, com leitura de textos, exercícios de memorização e concorrência oral. Predominavam a gramática, filosofia, lógica e teologia, como componentes curriculares.
A avaliação no ensino jesuítico tinha a função de disciplinar os alunos. Uma avaliação elitista, pois a educação era diferenciada para a elite e para as classes populares. Possuía caráter tradicional, se preocupava com o ensino geral memorizado e repetitivo, não estabelecendo uma relação com a vida dos alunos.
A avaliação no Império era muito carente, pois havia poucas escolas e ainda não havia práticas avaliativas sistematizadas; contudo, iniciavam-se, nas chamadas Escolas Normais, a formação dos professores para atuarem nas escolas primárias.
No período republicano iniciava-se um ensino sistemático e contínuo. Sua avaliação se dava por notas. O aluno era submetido a provas orais, escritas e práticas.  Veremos agora uma tabela das principais tendências de ensino:

Tendência
Método
Professor
Aluno
Tradicional
A matéria de ensino era tratada isoladamente, isto é desvinculada dos interesses dos alunos e da sociedade. Ele visa medir a quantidade de conhecimentos assimilados pelos alunos.  
Transmissor do conhecimento 
Passivo, receptor de conteúdos
Escola Nova
Considera os aspectos internos e subjetivos na formação do aluno, valorizando a liberdade e a criatividade.
Assume o papel de facilitador. Aquele que ajuda o aluno a aprender.
Aquele que é capaz de reflexão
Escola Tecnicista
Os objetivos eram pautados de acordo com a ideologia militar, político e econômico.
Executor do planejamento
É formado para o mercado de trabalho.  
Escola Libertadora ou Progressista
A avaliação está voltada para o domínio crítico dos conteúdos, a formação da cidadania e a transformação da realidade
Autoridade que conduz o processo de ensino
É estimulado a estudar devendo dominar criticamente os conteúdos curriculares 

1 - Caracterize o modelo de Ensino para Mestria segundo Bloom.
Avaliação Formativa- Realiza-se durante o ensino e incide sobre um número reduzido de objetivos educacionais. Os resultados obtidos servem ao professor para corrigir estratégias, identificar dificuldades de aprendizagem e introduzir mecanismos de remediação.
Avaliação Criterial- Somativa determina a capacidade do aluno para atingir o padrão de desempenho estabelecido pelo professor. 
Avaliação de Desempenho- Critério de proficiência estabelece os índices de realização escolar implica no domínio total dos materiais lecionados.
Segundo Bloom o modelo para a mestria possui um conjunto de características próprias que o distinguem dos restantes modelos comportamentalistas. Cada aluno progride à medida do seu ritmo.
2 - Discuta as diferenças entre o processo avaliativo defendido pela Escola Tecnicista e o processo avaliativo da Escola Libertadora.
Escola Tecnicista- O professor era o executor do planejamento. Os alunos passavam por uma avaliação prévia, para que o professor pudesse estabelecer Pré-requisitos para atingir os objetivos formulados era de acordo com a ideologia do regime militar e político. O professor é apenas um elo de ligação entre a verdade científica e o aluno, é o técnico responsável pela eficiência do ensino. O aluno é um ser fragmentado, espectador que está sendo preparado para o mercado de trabalho para "aprender a fazer".
Escola Libertadora ou Progressista- Está voltada para o domínio crítico dos conteúdos, a formação da cidadania e a transformação da realidade. O professor surge como autoridade competente que conduz o processo de ensino-aprendizagem, valorizando o ensino crítico dos conteúdos como meio de instrumentalização do aluno para uma prática social transformadora. Baseada no diálogo, no debate e na reflexão.   
  
3 - Pesquise e escreva um texto expondo suas principais impressões sobre o panorama histórico da avaliação da aprendizagem escolar no Brasil.  
 Considerando-se a avaliação como um processo, veremos os acontecimentos dinâmicos, em evolução, sempre em continuas mudanças. Através do tempo, são verificados as principais tendências e desenvolvimento do processo avaliativo em diferentes fases históricas.
Em meados dos séculos XVI e XVII, no Brasil predominava a pedagogia jesuística, com influência barroca e de característica expositiva, com leitura de textos, exercícios de memorização e concorrência oral. Predominavam a gramática, filosofia, lógica e teologia, como componentes curriculares.
A avaliação no ensino jesuítico tinha a função de disciplinar os alunos. Uma avaliação elitista, pois a educação era diferenciada para a elite e para as classes populares. Possuía caráter tradicional, se preocupava com o ensino geral memorizado e repetitivo, não estabelecendo uma relação com a vida dos alunos.
A avaliação no Império era muito carente, pois havia poucas escolas e ainda não havia práticas avaliativas sistematizadas; contudo, iniciavam-se, nas chamadas Escolas Normais, a formação dos professores para atuarem nas escolas primárias.
No período republicano iniciava-se um ensino sistemático e contínuo. Sua avaliação se dava por notas. O aluno era submetido a provas orais, escritas e práticas.  Veremos agora uma tabela das principais tendências de ensino:
Tendência
Método
Professor
Aluno
Tradicional
A matéria de ensino era tratada isoladamente, isto é desvinculada dos interesses dos alunos e da sociedade. Ele visa medir a quantidade de conhecimentos assimilados pelos alunos.  
Transmissor do conhecimento 
Passivo, receptor de conteúdos
Escola Nova
Considera os aspectos internos e subjetivos na formação do aluno, valorizando a liberdade e a criatividade.
Assume o papel de facilitador. Aquele que ajuda o aluno a aprender.
Aquele que é capaz de reflexão
Escola Tecnicista
Os objetivos eram pautados de acordo com a ideologia militar, político e econômico.
Executor do planejamento
É formado para o mercado de trabalho.  
Escola Libertadora ou Progressista
A avaliação está voltada para o domínio crítico dos conteúdos, a formação da cidadania e a transformação da realidade
Autoridade que conduz o processo de ensino
É estimulado a estudar devendo dominar criticamente os conteúdos curriculares

sábado, 25 de agosto de 2012

resumo do livro Fundamentos da filosofia das ciências


Unidade II


Esta unidade acentua o fato de uma analise critica epistemológica provocada pelas novas teorias cientifica por volta do final do século XIX e inicio do século XX. Um período em que o desenvolvimento cientifico e tecnológico consolida-se e o conceito de ciência e de seu método necessita de uma revisão. A partir desse pressuposto surge o Circulo de Viena que visava nas ciências à base de fundamentação de conhecimentos verdadeiros. O Circulo de Viena ou positivismo lógico restringiu o conceito de ciência e uma das suas principais contribuições reside na noção de Verificabilidade, que compreende que o sentido de uma proposição está intrinsecamente relacionado à sua possibilidade de verificação, ou seja, determinada sentença só tem significado para aqueles que são capazes de indicar em que condições tal sentença seria verdadeira ou falsa.
Comentário: O cenário filosófico do final do século XIX e inicio do século XX se caracteriza pelo desenvolvimento cientifico e tecnológico. As novas teorias provocam um distanciamento da ciência do mundo natural.

Capitulo II
No capitulo dois abordaremos a epistemologia de Thomas Kuhn
O conhecimento para Kuhn tem o caráter construtivo que se forma a partir de um conjunto de palavras chaves que são: paradigmas, matriz disciplinar, ciência normal revolução cientifica incomensuráveis e persuasão. Sua filosofia privilegia os aspectos psicológicos, sociológicos e históricos como relevantes para a fundamentação e a evolução da ciência. Paradigma são unidades cientificas que englobam uma série de conceitos que regem uma área de conhecimento que são passiveis de sofrer mudança. Já a ciência normal é a ciência executada dentro de um determinado paradigma. Uma revolução trata de uma mudança de paradigma.    
Ernst Mayr, discorda do termo usado por Kuhn “Revolução cientifica” pois, segundo ele muitas descobertas no campo da biologia tiveram um impacto revolucionário no pensamento dos evolucionistas, porem não representam uma revolução.
Na visão de Kuhn, a Física vem passando por grandes mudanças de paradigmas ao longo de sua história. A síntese newtoniana cria o paradigma mecanicista e determinista perdurando até o inicio do século XX.
Comentário: O pensamento de Thomas Kuhn sobre como as ciências evoluem são discutidas desde 1962, a partir do seu livro - A estrutura das revoluções científicas –, lançado no Brasil em 1976. Em sua obra, Kuhn apresenta sua concepção sobre o desenvolvimento da ciência e expõe os principais conceitos de sua teoria: ciência normal, paradigma e revolução científica. Kuhn apresenta o paradigma como uma realização científica que se torna modelo para as demais pesquisas daquela área; a ciência normal, como o período em que tal paradigma conservar-se vigente na ciência e no qual são realizados estudos para aperfeiçoamento desse paradigma; e a revolução científica como o momento de crise no qual o paradigma vigente é substituído por um novo paradigma mais eficiente (KUHN, 1962).

Capitulo III
No capitulo três observaremos sobre o racionalismo critico de Karl Popper.
Popper (1902-1994) Criou o termo racionalismo critico para delinear sua filosofia. Para ele a teoria cientifica é sempre conjectural e provisória, uma vez que não se pode confirmar a veracidade de uma teoria pela simples constatação de que os resultados de uma previsão efetuada com base naquela teoria se verificaram.
O racionalismo critico ocupa-se primordialmente de questões relativas á teoria do conhecimento e se constitui uma critica ao positivismo lógico, defendendo que todo conhecimento é falível e corrigível, virtualmente provisório.
A lógica dedutiva desempenha um papel de grande importância no conhecimento científico. Segundo Popper, ela é:
– transmissora da verdade.
– retransmissora da falsidade.
– não-retransmissora da verdade.
Ela transmite a verdade do explicans para o explicandum, ou seja, sendo verdadeiras as leis e as condições específicas, será necessariamente verdadeira a conclusão. Ela retransmite a falsidade do explicandum para o explicans, ou seja, se a conclusão é falsa, então uma ou mais premissas são falsas. Ela não retransmite a verdade do explicandum para o explicans, ou seja, sendo a conclusão verdadeira, poderá ser parcialmente ou totalmente falso o explicans. Em outras palavras, de premissas falsas é possível se obter conclusões verdadeiras.
O problema da indução
Os indutivistas acreditam que pode se chegar às leis universais a partir dos fatos. Para Popper todo conhecimento é conjectural inclusive as falsificações. Nenhuma teoria pode ser dada como definitiva ou terminada. O critério de demarcação para Popper é a testabilidade, refutabilidade ou falsificabilidade para as teorias cientificas. 
A teoria do conhecimento
Popper denominou de “teoria do balde mental” a concepção de que nosso conhecimento consiste de percepções acumuladas ou percepções assimiladas, separadas e classificadas, ou seja, o empirismo.
 A “teoria do balde” supunha que as hipóteses surgiam a partir das observações. De acordo com a teoria de Popper, por ele denominada “teoria do holofote”, as observações são secundárias às hipóteses, teorias, expectativas. É com nossas hipóteses que “aprendemos que tipos de observações devemos fazer: para onde devemos dirigir nossa atenção; onde ter um interesse” (Popper, 1975, p. 318). Elas são nossos guias que iluminam a realidade, nos indicando para onde devemos seguir.
Comentário: Podemos compreender os aspectos da epistemologia de Karl Popper.
a) A concepção segundo a qual o conhecimento científico é descoberto em conjuntos de dados empíricos (observações/experimentações neutras, livres de pressupostos) - método indutivo - é falsa.
b) Não existe observação neutra, livre de pressupostos; todo o conhecimento está impregnado de teoria.
c) O conhecimento científico é criado, inventado, construído com objetivo de descrever, compreender e agir sobre a realidade.
d) As teorias científicas não podem ser demonstradas como verdadeiras; são conjecturas, virtualmente provisórias, sujeitas à reformulações, à reconstruções.
e) Todo o conhecimento é modificação de algum conhecimento anterior.


Capitulo IV
No capitulo quarto veremos a epistemologia de Imre Lakatos.
Lakatos (1922-1974) propõe que a metodologia dos Programas de Pesquisa Cientifica (MPPC) seja uma explicação lógica para o saber cientifico. Para ele a história da ciência pode ser utilizada para avaliar propostas metodológicas rivais.
A Metodologia dos Programas de Pesquisa Cientifica se estrutura a partir de um conjunto de conceitos que são: Núcleo firme, Heurística negativa, Cinturão protetor, Heurística positiva e experimento crucial.
Comentário: A epistemologia de Imre Lakatos constitui-se em uma das importantes reflexões na filosofia na ciência no século XX,
 "A filosofia da ciência sem a história da ciência é vazia; a história da ciência sem a filosofia da ciência é cega" Lakatos coloca que a história da ciência pode ser utilizada para avaliar propostas metodológicas rivais; adicionalmente, a filosofia da ciência oferece ao historiador epistemologias, metodologias que lhe admitem reconstruir racionalmente a “história interna”, complementando-a mediante uma “história externa” (sóciopsicológica).
Capítulo IV
Capitulo quinto aborda Feyerabend e o pluralismo metodológico.


Paul Fyerabend (1924-1994) Defende um pluralismo metodológico, questiona a racionalidade científica.
Para Feyerabend o anarquismo epistemológico admite que por trás de um mundo tal como apresentado pela ciência, possa ocultar-se uma realidade mais profunda. O conhecimento para ele é um oceano de alternativas. A estratégia anarquista tem como principal objetivo convencer o leitor de que todas as metodologias têm limatações.
Comentário: Para Feyerabend “o conhecimento ... não é um gradual aproximar-se da verdade. É, antes, um oceano de alternativas mutuamente incompatíveis (e, talvez, até mesmo incomensuráveis), onde cada teoria singular, cada conto de fadas, cada mito que seja parte do todo força as demais partes a manterem articulação maior, fazendo com que todas concorram, através desse processo de competição, para o desenvolvimento de nossa consciência. Nada é jamais definitivo, nenhuma forma de ver pode ser omitida de uma explicação abrangente”a partir desse comentário podemos concluir que por trás de um mundo cientifico ocultar-se uma essência mais abrangente que não podemos radicalizar.



Capítulo VI
No capitulo sexto, enfocaremos a epistemologia de Bachelard.

Bachelard (1884-1962), segundo ele a ciência é um objeto construído socialmente, cujos citérios de cientificidade são coletivos e setoriais às diferentes ciências. Uma de suas maiores contribuições é a primazia conferida ao erro, a retificação, ao invés da verdade. Ele acredita que assim o erro deixa de ser equivoco, uma anomalia a ser extirpada, passando a assumir uma função positiva e fazendo com a própria questão da verdadese modifique.
Comentário: Bachelard acredita que a ciência é o discurso verdadeiro sob o erro, ou seja, a ciência é o processo da produção da verdade. Ele propagava que tudo que conhecemos vêm de um conhecimento anterior, retificando o que se julgava sabido e sedimentado.   
                            
     
Bibliografia
MAIA, Eloísa Vidal, BESSA, José Everaldo Maia. Fundamentos de Filosofia das Ciências, Teresina UFPI/UAPI, 2009.  


Escrito por Lourdes Menezes 


Unidade II


Esta unidade acentua o fato de uma analise critica epistemológica provocada pelas novas teorias cientifica por volta do final do século XIX e inicio do século XX. Um período em que o desenvolvimento cientifico e tecnológico consolida-se e o conceito de ciência e de seu método necessita de uma revisão. A partir desse pressuposto surge o Circulo de Viena que visava nas ciências à base de fundamentação de conhecimentos verdadeiros. O Circulo de Viena ou positivismo lógico restringiu o conceito de ciência e uma das suas principais contribuições reside na noção de Verificabilidade, que compreende que o sentido de uma proposição está intrinsecamente relacionado à sua possibilidade de verificação, ou seja, determinada sentença só tem significado para aqueles que são capazes de indicar em que condições tal sentença seria verdadeira ou falsa.
Comentário: O cenário filosófico do final do século XIX e inicio do século XX se caracteriza pelo desenvolvimento cientifico e tecnológico. As novas teorias provocam um distanciamento da ciência do mundo natural.

Capitulo II
No capitulo dois abordaremos a epistemologia de Thomas Kuhn
O conhecimento para Kuhn tem o caráter construtivo que se forma a partir de um conjunto de palavras chaves que são: paradigmas, matriz disciplinar, ciência normal revolução cientifica incomensuráveis e persuasão. Sua filosofia privilegia os aspectos psicológicos, sociológicos e históricos como relevantes para a fundamentação e a evolução da ciência. Paradigma são unidades cientificas que englobam uma série de conceitos que regem uma área de conhecimento que são passiveis de sofrer mudança. Já a ciência normal é a ciência executada dentro de um determinado paradigma. Uma revolução trata de uma mudança de paradigma.    
Ernst Mayr, discorda do termo usado por Kuhn “Revolução cientifica” pois, segundo ele muitas descobertas no campo da biologia tiveram um impacto revolucionário no pensamento dos evolucionistas, porem não representam uma revolução.
Na visão de Kuhn, a Física vem passando por grandes mudanças de paradigmas ao longo de sua história. A síntese newtoniana cria o paradigma mecanicista e determinista perdurando até o inicio do século XX.
Comentário: O pensamento de Thomas Kuhn sobre como as ciências evoluem são discutidas desde 1962, a partir do seu livro - A estrutura das revoluções científicas –, lançado no Brasil em 1976. Em sua obra, Kuhn apresenta sua concepção sobre o desenvolvimento da ciência e expõe os principais conceitos de sua teoria: ciência normal, paradigma e revolução científica. Kuhn apresenta o paradigma como uma realização científica que se torna modelo para as demais pesquisas daquela área; a ciência normal, como o período em que tal paradigma conservar-se vigente na ciência e no qual são realizados estudos para aperfeiçoamento desse paradigma; e a revolução científica como o momento de crise no qual o paradigma vigente é substituído por um novo paradigma mais eficiente (KUHN, 1962).

Capitulo III
No capitulo três observaremos sobre o racionalismo critico de Karl Popper.
Popper (1902-1994) Criou o termo racionalismo critico para delinear sua filosofia. Para ele a teoria cientifica é sempre conjectural e provisória, uma vez que não se pode confirmar a veracidade de uma teoria pela simples constatação de que os resultados de uma previsão efetuada com base naquela teoria se verificaram.
O racionalismo critico ocupa-se primordialmente de questões relativas á teoria do conhecimento e se constitui uma critica ao positivismo lógico, defendendo que todo conhecimento é falível e corrigível, virtualmente provisório.
A lógica dedutiva desempenha um papel de grande importância no conhecimento científico. Segundo Popper, ela é:
– transmissora da verdade.
– retransmissora da falsidade.
– não-retransmissora da verdade.
Ela transmite a verdade do explicans para o explicandum, ou seja, sendo verdadeiras as leis e as condições específicas, será necessariamente verdadeira a conclusão. Ela retransmite a falsidade do explicandum para o explicans, ou seja, se a conclusão é falsa, então uma ou mais premissas são falsas. Ela não retransmite a verdade do explicandum para o explicans, ou seja, sendo a conclusão verdadeira, poderá ser parcialmente ou totalmente falso o explicans. Em outras palavras, de premissas falsas é possível se obter conclusões verdadeiras.
O problema da indução
Os indutivistas acreditam que pode se chegar às leis universais a partir dos fatos. Para Popper todo conhecimento é conjectural inclusive as falsificações. Nenhuma teoria pode ser dada como definitiva ou terminada. O critério de demarcação para Popper é a testabilidade, refutabilidade ou falsificabilidade para as teorias cientificas. 
A teoria do conhecimento
Popper denominou de “teoria do balde mental” a concepção de que nosso conhecimento consiste de percepções acumuladas ou percepções assimiladas, separadas e classificadas, ou seja, o empirismo.
 A “teoria do balde” supunha que as hipóteses surgiam a partir das observações. De acordo com a teoria de Popper, por ele denominada “teoria do holofote”, as observações são secundárias às hipóteses, teorias, expectativas. É com nossas hipóteses que “aprendemos que tipos de observações devemos fazer: para onde devemos dirigir nossa atenção; onde ter um interesse” (Popper, 1975, p. 318). Elas são nossos guias que iluminam a realidade, nos indicando para onde devemos seguir.
Comentário: Podemos compreender os aspectos da epistemologia de Karl Popper.
a) A concepção segundo a qual o conhecimento científico é descoberto em conjuntos de dados empíricos (observações/experimentações neutras, livres de pressupostos) - método indutivo - é falsa.
b) Não existe observação neutra, livre de pressupostos; todo o conhecimento está impregnado de teoria.
c) O conhecimento científico é criado, inventado, construído com objetivo de descrever, compreender e agir sobre a realidade.
d) As teorias científicas não podem ser demonstradas como verdadeiras; são conjecturas, virtualmente provisórias, sujeitas à reformulações, à reconstruções.
e) Todo o conhecimento é modificação de algum conhecimento anterior.


Capitulo IV
No capitulo quarto veremos a epistemologia de Imre Lakatos.
Lakatos (1922-1974) propõe que a metodologia dos Programas de Pesquisa Cientifica (MPPC) seja uma explicação lógica para o saber cientifico. Para ele a história da ciência pode ser utilizada para avaliar propostas metodológicas rivais.
A Metodologia dos Programas de Pesquisa Cientifica se estrutura a partir de um conjunto de conceitos que são: Núcleo firme, Heurística negativa, Cinturão protetor, Heurística positiva e experimento crucial.
Comentário: A epistemologia de Imre Lakatos constitui-se em uma das importantes reflexões na filosofia na ciência no século XX,
 "A filosofia da ciência sem a história da ciência é vazia; a história da ciência sem a filosofia da ciência é cega" Lakatos coloca que a história da ciência pode ser utilizada para avaliar propostas metodológicas rivais; adicionalmente, a filosofia da ciência oferece ao historiador epistemologias, metodologias que lhe admitem reconstruir racionalmente a “história interna”, complementando-a mediante uma “história externa” (sóciopsicológica).
Capítulo IV
Capitulo quinto aborda Feyerabend e o pluralismo metodológico.


Paul Fyerabend (1924-1994) Defende um pluralismo metodológico, questiona a racionalidade científica.
Para Feyerabend o anarquismo epistemológico admite que por trás de um mundo tal como apresentado pela ciência, possa ocultar-se uma realidade mais profunda. O conhecimento para ele é um oceano de alternativas. A estratégia anarquista tem como principal objetivo convencer o leitor de que todas as metodologias têm limatações.
Comentário: Para Feyerabend “o conhecimento ... não é um gradual aproximar-se da verdade. É, antes, um oceano de alternativas mutuamente incompatíveis (e, talvez, até mesmo incomensuráveis), onde cada teoria singular, cada conto de fadas, cada mito que seja parte do todo força as demais partes a manterem articulação maior, fazendo com que todas concorram, através desse processo de competição, para o desenvolvimento de nossa consciência. Nada é jamais definitivo, nenhuma forma de ver pode ser omitida de uma explicação abrangente”a partir desse comentário podemos concluir que por trás de um mundo cientifico ocultar-se uma essência mais abrangente que não podemos radicalizar.



Capítulo VI
No capitulo sexto, enfocaremos a epistemologia de Bachelard.

Bachelard (1884-1962), segundo ele a ciência é um objeto construído socialmente, cujos citérios de cientificidade são coletivos e setoriais às diferentes ciências. Uma de suas maiores contribuições é a primazia conferida ao erro, a retificação, ao invés da verdade. Ele acredita que assim o erro deixa de ser equivoco, uma anomalia a ser extirpada, passando a assumir uma função positiva e fazendo com a própria questão da verdadese modifique.
Comentário: Bachelard acredita que a ciência é o discurso verdadeiro sob o erro, ou seja, a ciência é o processo da produção da verdade. Ele propagava que tudo que conhecemos vêm de um conhecimento anterior, retificando o que se julgava sabido e sedimentado.   
                            
     
Bibliografia
MAIA, Vidal Eloísa, BESSA, José Everaldo Maia. Fundamentos de Filosofia das Ciências, Teresina UFPI/UAPI, 2009.  

Resumo do Livro Fundamentos de filosofia



Unidade II


Esta unidade acentua o fato de uma analise critica epistemológica provocada pelas novas teorias cientifica por volta do final do século XIX e inicio do século XX. Um período em que o desenvolvimento cientifico e tecnológico consolida-se e o conceito de ciência e de seu método necessita de uma revisão. A partir desse pressuposto surge o Circulo de Viena que visava nas ciências à base de fundamentação de conhecimentos verdadeiros. O Circulo de Viena ou positivismo lógico restringiu o conceito de ciência e uma das suas principais contribuições reside na noção de Verificabilidade, que compreende que o sentido de uma proposição está intrinsecamente relacionado à sua possibilidade de verificação, ou seja, determinada sentença só tem significado para aqueles que são capazes de indicar em que condições tal sentença seria verdadeira ou falsa.
Comentário: O cenário filosófico do final do século XIX e inicio do século XX se caracteriza pelo desenvolvimento cientifico e tecnológico. As novas teorias provocam um distanciamento da ciência do mundo natural.

Capitulo II
No capitulo dois abordaremos a epistemologia de Thomas Kuhn
O conhecimento para Kuhn tem o caráter construtivo que se forma a partir de um conjunto de palavras chaves que são: paradigmas, matriz disciplinar, ciência normal revolução cientifica incomensuráveis e persuasão. Sua filosofia privilegia os aspectos psicológicos, sociológicos e históricos como relevantes para a fundamentação e a evolução da ciência. Paradigma são unidades cientificas que englobam uma série de conceitos que regem uma área de conhecimento que são passiveis de sofrer mudança. Já a ciência normal é a ciência executada dentro de um determinado paradigma. Uma revolução trata de uma mudança de paradigma.    
Ernst Mayr, discorda do termo usado por Kuhn “Revolução cientifica” pois, segundo ele muitas descobertas no campo da biologia tiveram um impacto revolucionário no pensamento dos evolucionistas, porem não representam uma revolução.
Na visão de Kuhn, a Física vem passando por grandes mudanças de paradigmas ao longo de sua história. A síntese newtoniana cria o paradigma mecanicista e determinista perdurando até o inicio do século XX.
Comentário: O pensamento de Thomas Kuhn sobre como as ciências evoluem são discutidas desde 1962, a partir do seu livro - A estrutura das revoluções científicas –, lançado no Brasil em 1976. Em sua obra, Kuhn apresenta sua concepção sobre o desenvolvimento da ciência e expõe os principais conceitos de sua teoria: ciência normal, paradigma e revolução científica. Kuhn apresenta o paradigma como uma realização científica que se torna modelo para as demais pesquisas daquela área; a ciência normal, como o período em que tal paradigma conservar-se vigente na ciência e no qual são realizados estudos para aperfeiçoamento desse paradigma; e a revolução científica como o momento de crise no qual o paradigma vigente é substituído por um novo paradigma mais eficiente (KUHN, 1962).

Capitulo III
No capitulo três observaremos sobre o racionalismo critico de Karl Popper.
Popper (1902-1994) Criou o termo racionalismo critico para delinear sua filosofia. Para ele a teoria cientifica é sempre conjectural e provisória, uma vez que não se pode confirmar a veracidade de uma teoria pela simples constatação de que os resultados de uma previsão efetuada com base naquela teoria se verificaram.
O racionalismo critico ocupa-se primordialmente de questões relativas á teoria do conhecimento e se constitui uma critica ao positivismo lógico, defendendo que todo conhecimento é falível e corrigível, virtualmente provisório.
A lógica dedutiva desempenha um papel de grande importância no conhecimento científico. Segundo Popper, ela é:
– transmissora da verdade.
– retransmissora da falsidade.
– não-retransmissora da verdade.
Ela transmite a verdade do explicans para o explicandum, ou seja, sendo verdadeiras as leis e as condições específicas, será necessariamente verdadeira a conclusão. Ela retransmite a falsidade do explicandum para o explicans, ou seja, se a conclusão é falsa, então uma ou mais premissas são falsas. Ela não retransmite a verdade do explicandum para o explicans, ou seja, sendo a conclusão verdadeira, poderá ser parcialmente ou totalmente falso o explicans. Em outras palavras, de premissas falsas é possível se obter conclusões verdadeiras.
O problema da indução
Os indutivistas acreditam que pode se chegar às leis universais a partir dos fatos. Para Popper todo conhecimento é conjectural inclusive as falsificações. Nenhuma teoria pode ser dada como definitiva ou terminada. O critério de demarcação para Popper é a testabilidade, refutabilidade ou falsificabilidade para as teorias cientificas. 
A teoria do conhecimento
Popper denominou de “teoria do balde mental” a concepção de que nosso conhecimento consiste de percepções acumuladas ou percepções assimiladas, separadas e classificadas, ou seja, o empirismo.
 A “teoria do balde” supunha que as hipóteses surgiam a partir das observações. De acordo com a teoria de Popper, por ele denominada “teoria do holofote”, as observações são secundárias às hipóteses, teorias, expectativas. É com nossas hipóteses que “aprendemos que tipos de observações devemos fazer: para onde devemos dirigir nossa atenção; onde ter um interesse” (Popper, 1975, p. 318). Elas são nossos guias que iluminam a realidade, nos indicando para onde devemos seguir.
Comentário: Podemos compreender os aspectos da epistemologia de Karl Popper.
a) A concepção segundo a qual o conhecimento científico é descoberto em conjuntos de dados empíricos (observações/experimentações neutras, livres de pressupostos) - método indutivo - é falsa.
b) Não existe observação neutra, livre de pressupostos; todo o conhecimento está impregnado de teoria.
c) O conhecimento científico é criado, inventado, construído com objetivo de descrever, compreender e agir sobre a realidade.
d) As teorias científicas não podem ser demonstradas como verdadeiras; são conjecturas, virtualmente provisórias, sujeitas à reformulações, à reconstruções.
e) Todo o conhecimento é modificação de algum conhecimento anterior.


Capitulo IV
No capitulo quarto veremos a epistemologia de Imre Lakatos.
Lakatos (1922-1974) propõe que a metodologia dos Programas de Pesquisa Cientifica (MPPC) seja uma explicação lógica para o saber cientifico. Para ele a história da ciência pode ser utilizada para avaliar propostas metodológicas rivais.
A Metodologia dos Programas de Pesquisa Cientifica se estrutura a partir de um conjunto de conceitos que são: Núcleo firme, Heurística negativa, Cinturão protetor, Heurística positiva e experimento crucial.
Comentário: A epistemologia de Imre Lakatos constitui-se em uma das importantes reflexões na filosofia na ciência no século XX,
 "A filosofia da ciência sem a história da ciência é vazia; a história da ciência sem a filosofia da ciência é cega" Lakatos coloca que a história da ciência pode ser utilizada para avaliar propostas metodológicas rivais; adicionalmente, a filosofia da ciência oferece ao historiador epistemologias, metodologias que lhe admitem reconstruir racionalmente a “história interna”, complementando-a mediante uma “história externa” (sóciopsicológica).
Capítulo IV
Capitulo quinto aborda Feyerabend e o pluralismo metodológico.


Paul Fyerabend (1924-1994) Defende um pluralismo metodológico, questiona a racionalidade científica.
Para Feyerabend o anarquismo epistemológico admite que por trás de um mundo tal como apresentado pela ciência, possa ocultar-se uma realidade mais profunda. O conhecimento para ele é um oceano de alternativas. A estratégia anarquista tem como principal objetivo convencer o leitor de que todas as metodologias têm limatações.
Comentário: Para Feyerabend “o conhecimento ... não é um gradual aproximar-se da verdade. É, antes, um oceano de alternativas mutuamente incompatíveis (e, talvez, até mesmo incomensuráveis), onde cada teoria singular, cada conto de fadas, cada mito que seja parte do todo força as demais partes a manterem articulação maior, fazendo com que todas concorram, através desse processo de competição, para o desenvolvimento de nossa consciência. Nada é jamais definitivo, nenhuma forma de ver pode ser omitida de uma explicação abrangente”a partir desse comentário podemos concluir que por trás de um mundo cientifico ocultar-se uma essência mais abrangente que não podemos radicalizar.



Capítulo VI
No capitulo sexto, enfocaremos a epistemologia de Bachelard.

Bachelard (1884-1962), segundo ele a ciência é um objeto construído socialmente, cujos citérios de cientificidade são coletivos e setoriais às diferentes ciências. Uma de suas maiores contribuições é a primazia conferida ao erro, a retificação, ao invés da verdade. Ele acredita que assim o erro deixa de ser equivoco, uma anomalia a ser extirpada, passando a assumir uma função positiva e fazendo com a própria questão da verdadese modifique.
Comentário: Bachelard acredita que a ciência é o discurso verdadeiro sob o erro, ou seja, a ciência é o processo da produção da verdade. Ele propagava que tudo que conhecemos vêm de um conhecimento anterior, retificando o que se julgava sabido e sedimentado.   
                            
     
Bibliografia
MAIA, Vidal Eloísa, BESSA, José Everaldo Maia. Fundamentos de Filosofia das Ciências, Teresina UFPI/UAPI, 2009.