domingo, 18 de dezembro de 2011

Resumo do livro: Introdução a metodologia científica (IMC)


VALCARENGHI, Emerson Carlo. Introdução à Metodologia Científica, Teresina: UFPI/UAPI, 2008.


UNIVERSIDADE ABERTA DO PIAUÍ - UAPI
UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - EAD
CURSO: LICENCIATURA EM FILOSOFIA


 ALUNA: MARIA DE LOURDES MENEZES DO NASCIMENTO

 

Resumo do livro:
Introdução a metodologia científica (IMC)


Na unidade III, Valcarenghi fala sobre o período humanista no qual a discussão, não é, mas, a physis e, sim o homem. Iniciando-se assim com o movimento sofista, os quais eram considerados “Charlatães”, pois, cobravam dinheiro para ensinar. Sócrates, em contrapartida, contemporâneo aos sofistas, era implacável com esse método, pois, para ele a sabedoria é algo a ser conquistado gratuitamente. Os sofistas embora formassem um movimento, no entanto, cada um deles tinha objetivos e métodos diferenciados. Contudo, o que eles objetivavam era a arte de falar bem, pois a arte dos sofistas baseava-se na retórica que quer dizer a arte de falar bem e da persuasão pela palavra. É nessa perspectiva que aparece no cenário grego dois dos maiores sofistas dessa época, chamados Protágoras e Górgias.
Protágoras era considerado o sofista mais famoso daquela época, Ele acreditava que valores absolutos não existiam, por isso era possível construir dois argumentos contrários sobre o mesmo tema. Ele foi considerado o sofista mais hábil, pois, ele ensinava os alunos a transformar um argumento fraco em forte. Dessa maneira ele pregava o relativismo, pois em sua opinião o homem é a medida de todas as coisas. Ele acreditava na possibilidade de construir dois argumentos um a favor e outro contra.  
Górgias seguiu o mesmo caminho de Protágoras. No entanto ele radicaliza demais ao negar a existência de qualquer ser. Três são os aspectos fundamentais para a defesa de seu pensamento.
·         O ser não existe; existe o nada.
·         Se o ser existisse não poderia ser pensado ou conhecido, pois só é possível conhecer ou pensar sobre aquilo que existe.
·         Mesmo se pudéssemos conhecê-lo, ainda assim o ser seria inexprimível, não poderíamos comunicá-lo a ninguém.
A Sofística foi um movimento importante na história da humanidade, pois graças a ela foi levantado inúmeras questões em torno do que é meramente humano com base teóricas. Como conseqüência dessas especulações surge à filosofia de Sócrates que gira em tono do homem. Para Sócrates, entender o homem é desvendar a sua alma, pois essa é a sua essência. A alma é a forma do homem e a forma do homem é a sua racionalidade isto que nos diferencia dos outros seres. Seu grande ensinamento é conhecer a si mesmo para que possamos cuidar mais da alma do que do corpo, pois a alma é a instância de ligação entre o homem e o divino. Para se diferenciar dos sofistas ele tinha uma grande ensinamento pra seus alunos “Só sei que nada sei” e dessa forma acreditava que o filosofo é aquele que nunca está satisfeito com o que sabe, pois ele está sempre buscando o saber de forma incessante.
Palavras-chaves: Sofistas, Sócrates, Protágoras, Górgias

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