VALCARENGHI,
Emerson Carlo. Introdução à Metodologia
Científica, Teresina: UFPI/UAPI, 2008.
UNIVERSIDADE ABERTA DO PIAUÍ - UAPI
UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO A
DISTÂNCIA - EAD
CURSO: LICENCIATURA EM FILOSOFIA
ALUNA: MARIA DE LOURDES MENEZES DO
NASCIMENTO
Resumo do livro:
Introdução
a metodologia científica (IMC)
Na unidade III,
Valcarenghi fala sobre o período humanista no qual a discussão, não é, mas, a physis e, sim o homem. Iniciando-se
assim com o movimento sofista, os quais eram considerados “Charlatães”, pois,
cobravam dinheiro para ensinar. Sócrates, em contrapartida,
contemporâneo aos sofistas, era implacável com esse método, pois, para ele a
sabedoria é algo a ser conquistado gratuitamente. Os sofistas embora formassem
um movimento, no entanto, cada um deles tinha objetivos e métodos
diferenciados. Contudo, o que eles objetivavam era a arte de falar bem, pois a
arte dos sofistas baseava-se na retórica que quer dizer a arte de falar bem e
da persuasão pela palavra. É nessa perspectiva que aparece no
cenário grego dois dos maiores sofistas dessa época, chamados Protágoras e
Górgias.
Protágoras era
considerado o sofista mais famoso daquela época, Ele acreditava que valores
absolutos não existiam, por isso era possível construir dois argumentos
contrários sobre o mesmo tema. Ele foi considerado o sofista mais hábil, pois,
ele ensinava os alunos a transformar um argumento fraco em forte. Dessa maneira
ele pregava o relativismo, pois em sua opinião o homem é a medida de todas as
coisas. Ele acreditava na possibilidade de construir dois argumentos um a favor
e outro contra.
Górgias seguiu o
mesmo caminho de Protágoras. No entanto ele radicaliza demais ao negar a
existência de qualquer ser. Três são os aspectos fundamentais para a defesa de
seu pensamento.
·
O ser não existe; existe o nada.
·
Se o ser existisse não poderia ser pensado
ou conhecido, pois só é possível conhecer ou pensar sobre aquilo que existe.
·
Mesmo se pudéssemos conhecê-lo, ainda assim
o ser seria inexprimível, não poderíamos comunicá-lo a ninguém.
A Sofística foi um movimento
importante na história da humanidade, pois graças a ela foi levantado inúmeras
questões em torno do que é meramente humano com base teóricas. Como
conseqüência dessas especulações surge à filosofia de Sócrates que gira em tono
do homem. Para Sócrates, entender o homem é desvendar a sua alma, pois essa é a
sua essência. A alma é a forma do homem e a forma do homem é a sua
racionalidade isto que nos diferencia dos outros seres. Seu grande ensinamento
é conhecer a si mesmo para que possamos cuidar mais da alma do que do corpo,
pois a alma é a instância de ligação entre o homem e o divino. Para se
diferenciar dos sofistas ele tinha uma grande ensinamento pra seus alunos “Só
sei que nada sei” e dessa forma acreditava que o filosofo é aquele que nunca
está satisfeito com o que sabe, pois ele está sempre buscando o saber de forma
incessante.
Palavras-chaves: Sofistas,
Sócrates, Protágoras, Górgias
Nenhum comentário:
Postar um comentário